O exército da União emite as Ordens Gerais nº 100, que forneciam um código de conduta para soldados e oficiais federais ao lidar com prisioneiros e civis confederados. O código foi emprestado por muitos países europeus e sua influência pode ser vista na Convenção de Genebra.
As ordens foram criadas por Francis Lieber, um imigrante prussiano cujos três filhos haviam servido durante a Guerra Civil. Um filho foi mortalmente ferido enquanto lutava pela Confederação na Batalha de Williamsburg, Virgínia, em 1862. Os outros dois filhos de Lieber lutaram pela União. Lieber era um estudioso de direito internacional que se interessava muito pelo tratamento de combatentes e civis. Ele escreveu muitos ensaios e artigos de jornal sobre o assunto no início da guerra e aconselhou o general Henry Halleck, general-chefe dos exércitos da União, sobre como tratar os guerrilheiros capturados pelas forças federais.
Halleck nomeou um comitê de quatro generais e Lieber para elaborar regras de combate para a Guerra Civil. O documento final consistia em 157 artigos escritos quase inteiramente por Lieber. As ordens estabeleceram políticas para, entre outras coisas, o tratamento de prisioneiros, trocas e bandeiras de trégua. Não havia nenhum documento como esse no mundo na época, e outros países logo adotaram o código. Tornou-se o padrão para o direito militar internacional e os alemães o adotaram em 1870. Os conceitos de Lieber ainda hoje são muito influentes.