Neste dia de 1961, o presidente John F. Kennedy se torna o primeiro presidente dos EUA a realizar uma coletiva de imprensa ao vivo na televisão.
De um pódio no auditório do Departamento de Estado, Kennedy leu uma declaração preparada sobre a fome no Congo, a libertação de dois aviadores americanos da custódia russa e as negociações iminentes para um tratado de proibição de testes atômicos. Ele então abriu a palavra para perguntas de repórteres, respondendo a perguntas sobre diversos tópicos, incluindo relações com Cuba, direitos de voto e ajuda alimentar a americanos pobres.
Desde seu debate presidencial na televisão com Richard Nixon, em 1960, Kennedy conhecia o enorme poder da mídia de influenciar a opinião pública. Naquele dia, Kennedy parecia descansado, bem preparado e sob controle. Nixon, por outro lado, não era tão telegênico quanto Kennedy e parecia suado e agitado. A sombra das cinco horas causou mais agitação do que suas respostas às perguntas do moderador.
Kennedy sabia que, em uma entrevista coletiva na televisão, sua aparência contaria quase tanto quanto o que ele dissera. Nesse dia de 1961, o presidente exibiu um comportamento calmo e respondeu às perguntas dos repórteres com inteligência e decoro. Ao discutir a prática comum de vazar informações oficiais para os inimigos da Guerra Fria, ele admitiu informações muito amplas, dadas para que o inimigo possa determinar a nossa força, mas sobre assuntos que envolvem a segurança do Estatuto Unido e a imprensa e o executivo devem tentar para chegar a uma decisão responsável. Não acredito que o selo "Segurança Nacional" deva ser posto em erro da administração. Mas devo dizer que não sou da opinião de que todos os assuntos e todas as informações disponíveis ao Executivo devem estar disponíveis o tempo todo, e acho que nenhum membro da imprensa o faz. A capacidade de Kennedy de projetar charme, inteligência, força e abertura definiu a imagem presidencial na era da mídia de massa.