Neste dia de 1777, o Congresso Continental vota na promoção de Thomas Mifflin; Arthur St. Clair; William Alexander, lorde Stirling; Adam Stephen; e Benjamin Lincoln ao posto de major-general. Embora as promoções visassem, em parte, equilibrar o número de generais de cada estado, o brigadeiro-general Benedict Arnold sentiu-se menosprezado por cinco oficiais subalternos receberem promoções pela frente e, em resposta, ameaçou renunciar ao exército patriota.
Em uma carta datada de 3 de abril de 1777, o general George Washington escreveu a Arnold de sua sede em Morristown, Nova Jersey, e confessou que ficou surpreso quando não vi seu nome na lista dos principais generais. Pensando que a omissão do nome de Arnold foi um erro, Washington desencorajou o decepcionado Arnold de dar qualquer passo apressado.
Para consternação de Arnold, ele logo soube que seu comandante-chefe estava errado e apresentou sua renúncia ao Congresso em julho de 1777, mas retirou-a por insistência de Washington. Apesar de ter o apoio de George Washington, Arnold continuou se sentindo injustamente esquecido por seus superiores. Finalmente, em 1780, Arnold traiu seu país oferecendo a entrega do forte de propriedade de Patriot em West Point, Nova York, aos britânicos. Com West Point sob seu controle, os britânicos teriam controlado o crítico Vale do Rio Hudson e separado a Nova Inglaterra do resto das colônias. Sua esposa, Margaret, era uma legalista e não teria contestado seus planos. No entanto, sua trama foi frustrada e Arnold, o herói de Ticonderoga e Saratoga, se tornou o traidor mais famoso da história americana. Ele continuou a lutar ao lado dos britânicos na Revolução e, depois da guerra, retornou à Grã-Bretanha, onde morreu em Londres em 1801.