Logo após a decolagem do Aeroporto Internacional Kennedy, em Nova York, um avião da TWA Boeing 747 com destino a Paris explode sobre o Oceano Atlântico, matando todas as 230 pessoas a bordo. O voo 800 acabara de receber autorização para iniciar uma subida à altitude de cruzeiro quando explodiu sem aviso prévio. Como o avião foi carregado com combustível para a longa jornada transatlântica, ele vaporizou em instantes, criando uma bola de fogo vista quase todo o litoral de Long Island.
A tragédia ocorreu apenas dois dias antes da abertura dos XXVI Jogos Olímpicos de Verão em Atlanta, Geórgia, e muitos suspeitos de terrorismo. As suspeitas de jogo sujo pareciam ser confirmadas quando várias testemunhas oculares relataram ter visto o que parecia ser um míssil disparado em direção à companhia aérea um instante antes da explosão. A Marinha dos EUA e o FBI, em conjunto com o Conselho Nacional de Transporte de Segurança, lançaram uma extensa investigação do incidente, coletando os destroços da aeronave fora do Atlântico e reconstruindo o avião em um hangar bem guardado. Apesar dos contínuos relatos de testemunhas oculares, as autoridades não apresentaram nenhuma evidência de míssil ou bomba, e a investigação prosseguiu.
Quando foi revelado que vários navios da Marinha dos EUA estavam treinando na área de Long Island na noite da explosão, alguns começaram a suspeitar que o voo 800 havia sido acidentalmente derrubado por um míssil de teste da marinha. As autoridades dos EUA descartaram a possibilidade de um ataque de mísseis errantes pela marinha, mas vários conspiradores, incluindo o ex-secretário de imprensa da Casa Branca Pierre Salinger, apoiaram a teoria. A muito criticada investigação do voo 800 terminou no final de 1998, com os investigadores concluindo que a explosão resultou de falha mecânica, não de bomba ou míssil.